Conheça as aplicações da inovação disruptiva na educação
Os avanços tecnológicos e seus impactos na sociedade fazem com que a inovação disruptiva seja indispensável para trazer melhorias e atender as necessidades das pessoas no mundo moderno. Isso acontece em diversos setores, sobretudo na educação.
Um mundo em transformação exige soluções criativas e mais eficazes, que usem a tecnologia como ferramenta para facilitar a vida humana. Por isso, a renovação é um processo essencial.
Acompanhe a seguir e entenda o que é educação disruptiva, quais suas vantagens e como o conceito acontece na prática!
O que é inovação disruptiva?
A inovação disruptiva representa uma renovação do mercado para apresentar soluções modernas para a nossa vida prática. O conceito é resultado dos estudos do professor da Harvard Business School Clayton Christensen, que se tornou referência em inovação para gestores do mundo todo.
A ideia é que a inovação disruptiva apresente mudanças significativas para determinados setores ou mesmo visando a criação de algo. Para isso, ela se baseia em 3 pilares: acessibilidade, conveniência e simplicidade. Entenda melhor cada um deles a seguir!
Acessibilidade
Não adianta criar um produto ou recurso fantástico que não chegue até as pessoas. Por isso, a disrupção precisa ser acessível para possibilitar a transformação. O objetivo é encontrar meios de facilitar a produção das tecnologias para que elas ampliem o seu alcance.
Conveniência
A inovação tecnológica deve estar conectada com a realidade prática das pessoas, de modo que traga soluções para problemas enfrentados no cotidiano. É preciso ter o olhar atento às necessidades da sociedade e encontrar respostas convenientes para propor melhorias.
Simplicidade
A tecnologia do cotidiano deve ser fácil de ser utilizada para que alcance uma parte significativa das pessoas. Equipamentos que exigem muito conhecimento técnico ou que tenham um design difícil não são acessíveis para o grande público.
Como ela pode ser aplicada nos diversos setores?
Entendemos qual o conceito da inovação disruptiva, agora, é importante ver como isso funciona na prática. Confira alguns exemplos de inovações em diferentes setores a seguir!
Airbnb
Airbnb é uma plataforma para aluguel de imóveis ou acomodações para períodos mais curtos. O site faz a mediação entre pessoas que precisam de um local para se hospedar e aquelas que têm o espaço disponível.
A solução é barata e traz muitas vantagens para os usuários. O Airbnb está presente em quase 200 países e tem uma avaliação bilionária superior à da Hilton, que é a maior rede de hotéis do mundo.
Waze
O Waze é um aplicativo para smartphones em que os motoristas trocam informações sobre o trânsito e o trajeto. Com isso, permite que as pessoas cheguem ao seu destino com mais tranquilidade e eficiência.
É possível dirigir com o aplicativo aberto, o que ajuda a melhorar seus resultados para os usuários. Ele também é uma alternativa barata, de uso muito simples e que traz bastante facilidade para as pessoas.
Netflix
A pirataria é um problema antigo para a indústria do entretenimento. Da mesma forma, as pessoas tinham algum trabalho para encontrar as atrações desejadas. A Netflix percebeu essa falha e encontrou uma solução ideal: concentrar filmes e séries em uma única plataforma por um preço bastante acessível.
O WhatsApp é um ótimo exemplo de ferramenta simples e que trouxe uma revolução para a comunicação. Ele concentra diferentes funções e permite o contato com várias pessoas com muito mais facilidade, o que beneficia diversos outros setores.
Como a inovação disruptiva contribui com a educação?
Com tantas vantagens que a tecnologia pode trazer para a nossa vida, a educação também pode ser beneficiada. Essa é uma forma de agilizar o cotidiano da escola, além de melhorar a satisfação dos alunos, que também têm características novas que precisam ser consideradas.
As ferramentas modernas ganham seu espaço e contribuem para que as habilidades necessárias para se destacar no mundo atual sejam desenvolvidas. Além disso, tornam o aprendizado mais estimulante e dinâmico.
Abaixo, veja algumas aplicações da inovação disruptiva na educação!
Novos recursos para leitura
Se antes o aprendizado acontecia apenas pela leitura impressa, atualmente existem muitas formas de ler e estudar em qualquer lugar. Os textos ganharam novos formatos para se adaptar à mudança dos equipamentos e aplicativos, que acumulam funções que otimizam o processo. Hoje em dia você pode carregar vários livros em apenas um aparelho.
Plataformas de ensino
O aprendizado online já é algo consolidado, com recursos suficientes para que se desenvolva sem prejuízos. A possibilidade de fazer cursos com pessoas que são referência em determinada área e aprender sem sair de casa é um ganho importante para a educação.
As plataformas podem beneficiar o ensino presencial, como um recurso para enriquecer as aulas e permitir maior aprofundamento. Além disso, favorecem o aprimoramento pessoal. Um ótimo exemplo é a Udemy, uma plataforma de EAD que permite aprender mais em diversas áreas.
Conhecimento em rede
A educação tradicional divide o conhecimento em matérias que não dialogam entre si. A interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade são necessárias para o bom aprendizado e são uma aposta para a educação do futuro.
Por isso, a viabilização de redes para que os professores integrem os saberes e construam projetos de ensino coletivos, com metodologias ativas e mais centradas no aluno, deve ser aprimorada. Essa é uma tendência para melhorar o processo de ensino e aprendizagem que merece destaque.
Quais as vantagens da educação disruptiva?
As abordagens da inovação disruptiva na educação promovem muitos benefícios para professores e estudantes. Um dos grandes avanços, por exemplo, está na personalização da experiência educacional, que passa a considerar as necessidades e potenciais de cada aluno.
Isso porque a educação disruptiva busca se afastar do modelo tradicional, que geralmente se baseia em metodologias mais padronizadas. Confira a seguir outras vantagens que o modelo inovador oferece!
Educação mais inclusiva
As diferentes tecnologias educacionais proporcionam a inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência na sala de aula. O acolhimento às diferenças de cada estudante favorece a democratização do ensino, possibilitando que todos tenham acesso às estratégias e metodologias que tornam a aprendizagem eficaz.
Otimização de processos
Igualmente, a educação disruptiva apresenta novos modelos de gestão inovadora, tornando possível aperfeiçoar grande parte dos processos que envolvem o gerenciamento da instituição. A implementação de sistemas inteligentes para administrar a parte burocrática e técnica ainda simplifica a rotina e ajuda a manter os gestores mais focados em melhorias.
Uso de prática alinhado à teoria
Com o suporte de ferramentas tecnológicas, os alunos têm a oportunidade de aprender e aplicar os conteúdos teóricos na prática. A partir dos recursos do modelo disruptivo, portanto, os estudantes adquirem conhecimento de maneira direta e independente, tornando-se protagonistas de seu próprio aprendizado.
Como adotar a educação disruptiva na instituição de ensino?
Para que a mudança disruptiva esteja no horizonte de uma instituição, o primeiro passo é abrir as portas para a inovação, sem ter apego a práticas pedagógicas tradicionais. Outro ponto é investir em tecnologias adequadas e capacitar o corpo docente para usar as ferramentas de forma adequada na dinâmica de ensino.
Além de tudo, é necessária a aplicação de uma metodologia que estimule os estudantes ao protagonismo. Para tornar a experiência a melhor possível, também é importante proporcionar a eles autonomia e flexibilidade para aprender.
Ou seja, são diversos os desafios para tornar a educação disruptiva uma realidade no ambiente de aprendizagem. Sem dúvidas, as instituições devem se preparar com antecedência para conseguir lidar de forma eficiente com as novas demandas educacionais.
Veja as nossas dicas sobre o assunto a seguir!
Usar tecnologias adequadas
A tecnologia é um dos alicerces da inovação disruptiva e, por isso mesmo, é fundamental ser cuidadoso ao escolher as ferramentas e recursos para o espaço de ensino. Os gestores devem avaliar, por exemplo, se os sistemas e suas funcionalidades são eficazes para atender as demandas apresentadas pelos alunos.
Atualmente, as tecnologias mais adotadas na educação são:
- realidade aumentada;
- realidade virtual;
- gamificação;
- cultura maker;
- machine learning;
- metodologias ativas.
Os modelos de ensino focados na prática, por exemplo, incentivam os estudantes a buscarem conhecimentos de forma autônoma. Com isso, eles se tornam os responsáveis pelo aprendizado, cabendo ao professor ser apenas um mediador para facilitar o desenvolvimento dos alunos.
Capacitar os profissionais
Para aproveitar as ferramentas ao máximo, é essencial que o corpo docente passe por treinamentos e capacitações para utilizar as metodologias e tecnologias adequadas. Os resultados podem ser bastante positivos quando há um bom entendimento sobre as possibilidades das plataformas de ensino.
A adaptação pode ser um desafio para muitos professores, mesmo assim, a formação continuada é o único caminho possível para alcançar a educação disruptiva. Para isso, os gestores podem investir em mudanças e trabalhar para garantir a qualificação dos profissionais, de acordo com os objetivos e as necessidades da instituição.
Seguir tendências educacionais
Também é muito importante estar sempre por dentro de tudo o que acontece no mercado educativo, seguindo as tendências da área que podem ajudar na melhoria da qualidade do ensino ofertado.
Periodicamente, os gestores podem convocar reuniões, palestras e eventos, além de produzir boletins informativos para mostrar aos professores e familiares como esse tipo de estratégia é benéfica para a formação e o futuro dos estudantes.
Sem dúvidas, a inovação disruptiva é uma estratégia para fazer o melhor uso das tecnologias em benefício das pessoas. Lembrando que a educação disruptiva tem o propósito de estimular os alunos a explorarem novas ferramentas a fim de que também encontrem soluções e se adaptem às transformações da sociedade.
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