Entenda como a tecnologia educacional contribuirá para a adaptação do ensino
Uma pandemia inesperada mudou praticamente todos os planos do ano de 2020. O coronavírus impactou diversos setores e a rotina de muita gente. Nesse contexto, a tecnologia educacional passou a ser um recurso de extrema importância para não interromper o aprendizado dos estudantes.
Quem se saiu bem foram as instituições de ensino e pessoas que já estavam mais preparadas para lidar com essa realidade virtual. Por outro lado, muitas dificuldades foram descobertas, assim como a necessidade de adaptação passou a ser inevitável.
Que tal conhecer mais um pouco sobre esse assunto? Aproveite para conferir detalhes da nossa conversa com Janguiê Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional e do Instituto Êxito de Empreendedorismo. Acompanhe a leitura completa!
O atual contexto e o impacto na educação
O risco de contágio de um vírus que causa a morte de um grande número de pessoas todos os dias, no mundo inteiro, se tornou a grande preocupação nos últimos tempos. A falta de uma vacina e o medo da infecção fizeram do distanciamento social uma medida necessária para tentar conter o avanço da doença.
Essa mudança afetou todos os setores da sociedade, e a educação não ficou de fora. As aulas presenciais foram interrompidas, já que aglomerar pessoas passou a ser muito arriscado. Muitas instituições de ensino precisaram parar suas atividades por um tempo até conseguirem reestruturar o seu modo de funcionamento. Algumas passaram por esse processo de forma mais tranquila, enquanto outras viveram uma corrida contra o tempo para evitar que as portas fossem fechadas de vez.
Não fossem os recursos tecnológicos, seria muito mais difícil pensar em alternativas para manter professores e estudantes conectados, ativos e seguindo o cronograma escolar – podemos até arriscar dizer que seria impossível ou impraticável. Sim, existem complicações, mas os benefícios são muito maiores, principalmente em um momento delicado como esse.
O papel da tecnologia educacional
Já há algum tempo as tecnologias educacionais começaram a despertar a atenção do mercado. As plataformas de ensino on-line surgiram como uma possibilidade inovadora e, aos poucos, as instituições foram experimentando as ferramentas que permitiam o aprendizado virtual. Não por acaso, a educação a distância – mais conhecida hoje como EAD – conquistou milhões de estudantes em todos os cantos do mundo.
Mesmo as escolas que mantiveram o sistema presencial começaram a implementar algumas mudanças, sobretudo para facilitar a comunicação com os alunos nos períodos em que eles não estavam no ambiente escolar. A verdade é que estamos cada vez mais acostumados com as facilidades tecnológicas, e seria até um desperdício não aproveitar nenhuma das vantagens oferecidas por elas.
Considerando os acontecimentos provocados pelo novo coronavírus, a relevância da tecnologia educacional ficou ainda maior. Se a pandemia tivesse ocorrido 20 anos atrás, quando o setor não era tão evoluído, professores e estudantes estariam em suas casas, de mãos atadas. Os prejuízos seriam muito maiores e possivelmente 2020 seria um ano riscado no calendário acadêmico.
Por outro lado, é claro que a imprevisibilidade desse evento também evidenciou problemas, como a desigualdade social e de acesso às tecnologias. Ou seja, nem todos conseguem desfrutar dos benefícios oferecidos, e isso acaba privilegiando alguns grupos em detrimento de outros.
Contudo, como lembra Janguiê, esse é um tema que envolve muitos outros fatores e questões relacionadas às políticas públicas. De qualquer forma, as pessoas e instituições parecem ter percebido que a transformação digital é uma necessidade que precisa ser considerada.
A educação a distância nas instituições
Como mencionamos, a possibilidade de estudar a distância não é uma realidade tão nova. Ao mesmo tempo, existem diferentes caminhos nessa conjuntura digital.
Por exemplo, é importante entender que a adoção do ensino remoto (o que aconteceu com frequência na quarentena) é diferente da EAD. O primeiro consiste basicamente em transmitir as aulas ao vivo pela internet para que os alunos não deixem de acompanhar o conteúdo programado. Para isso, aplicativos como o Zoom e o Google Meet são capazes de facilitar a interação em tempo real.
Já o ensino a distância envolve todo um planejamento para que um curso EAD completo seja disponibilizado em um ambiente virtual de aprendizagem. Nesse caso, as aulas costumam ser gravadas, assim como a maioria das atividades são realizadas a distância – em tempos de pandemia ou não. Inclusive, a plataforma pode ser customizada para oferecer diferentes funcionalidades, conectando cada vez mais a escola com os estudantes e contribuindo para a gestão escolar.
Logo, cada instituição precisa avaliar quais são as suas necessidades e possibilidades para buscar a melhor solução. O que não pode passar despercebido é que o sucesso da proposta não está no investimento ou funcionamento dos recursos tecnológicos em si, mas sim no preparo dos usuários para desfrutar dessa oportunidade.
Confira, a seguir, o webinar sobre os desafios enfrentados pelos professores e instituições de ensino no desenvolvimento das aulas remotas!
As vantagens pedagógicas do uso das ferramentas
Janguiê destaca a inclusão social como um grande valor que as ferramentas tecnológicas promovem. “Pessoas que jamais teriam acesso a uma escola ou faculdade (sem ter que se deslocar por muitos quilômetros ou fazer grandes esforços) podem estudar com a mesma qualidade do ensino presencial. As tecnologias educacionais vieram e continuam a surgir para impulsionar o ensino.”
No entanto, até quem não tem tanta dificuldade de acesso acaba optando pela praticidade da tecnologia. Ter uma rotina mais flexível e poder otimizar o tempo são duas das principais vantagens.
Para que tudo isso aconteça, o mais importante é que as instituições realmente invistam no processo de transformação digital. E isso não significa apenas adotar as ferramentas. Como diz o nosso entrevistado: “com o perdão da redundância, ferramentas são apenas ferramentas”.
Uma verdadeira revolução depende também de uma mudança de mindset e da capacitação de todos os envolvidos, sobretudo do corpo docente e administrativo. Dominar todos os recursos é essencial para conseguir engajar os alunos, oferecer a melhor qualidade de ensino possível e conquistar bons resultados.
Enfim, é preciso entender que a tecnologia educacional de forma isolada tem o seu valor reduzido. As instituições que apenas adquirem as ferramentas tecnológicas não se tornam digitais, mas sim digitalizadas. Atuar de forma verdadeiramente digital é o desafio a ser vencido para poder aproveitar todos os benefícios desse processo.
Viu só como é importante falar desse tema no momento que estamos vivendo? Se você tem interesse em saber mais sobre como transformar digitalmente a sua instituição de ensino, entre em contato conosco!