educação pós-pandemia

O que esperar da educação pós-pandemia? Confira

Lyceum - Acervo Acadêmico Digital

A pandemia do novo Coronavírus transformou diversos setores da sociedade, como a área educacional. Esse cenário impactou as instituições de ensino, obrigando alunos e educadores a se adaptarem a uma nova realidade, incluindo as aulas online. A verdade é que essas mudanças continuarão, já que a educação pós-pandemia não será mais a mesma.

Após uma abrupta adaptação para o ambiente digital, as instituições passam por um processo de ajuste para a retomada das aulas presenciais. Essa nova realidade ressalta os desafios e as necessidades que merecem atenção, principalmente em relação às tendências que vieram para ficar na área da educação.

Neste artigo, vamos mostrar quais são as principais tendências da educação pós-pandemia. Acompanhe!

Ensino Híbrido

Quando se fala sobre as tendências no ensino pós-pandemia, o ensino híbrido é um destaque. Ele é importante no momento do retorno gradual, o que possibilita a readaptação ao modelo presencial de modo seguro, evitando uma nova mudança abrupta para estudantes e professores.

No entanto, essa proposta não é interessante somente para essa situação. Com o retorno das aulas presenciais, o educador pode recorrer às ferramentas digitais, como plataformas de ensino, que complementam o conteúdo estudado.

Dessa maneira, o ensino híbrido possibilita que os alunos coloquem em prática todos os conhecimentos adquiridos em sala de aula, compreendendo-os e fixando-os melhor, se aprofundando de acordo com seus interesses. Isso pode estimular a procura por novos conhecimentos, assim como o protagonismo e a autonomia nos processos de ensino-aprendizagem.

Uso de recursos tecnológicos

Sem o apoio da tecnologia, o impacto da pandemia na vida dos estudantes teria sido maior. Com as plataformas de reunião online e os aplicativos para postagem de conteúdos, os professores conseguiram dar aulas sem sair de casa.

Assim, o uso de diferentes recursos tecnológicos para dar aulas expositivas é uma tendência muito forte para o futuro da educação. No entanto, as novas tecnologias também criaram um desafio para as instituições de ensino: preparar os docentes para usar de maneira correta as ferramentas virtuais.

Afinal, nem todo mundo nasceu na era tecnológica e o professor pode ter problemas para conseguir interagir com os recursos, comprometendo a qualidade das aulas. Outro problema é que o estudante também pode ter dificuldade para utilizar a tecnologia nos estudos.

Por isso, é dever das instituições de ensino não apenas investir em novas plataformas que facilitam os estudos, mas também fornecer o suporte necessário para que alunos e professores se beneficiem delas.

Maior autonomia dos alunos

Durante a pandemia, os estudantes desenvolveram mais autonomia na busca pelos conhecimentos. Afinal, além de não poderem frequentar a instituição de ensino, ainda precisaram estudar, assistir vídeos e fazer pesquisas online sozinhos.

Isso também deve continuar sendo incentivado na educação pós-pandemia, indo de encontro à adoção de metodologias ativas, que também é uma tendência. Os alunos serão cada vez mais estimulados à buscarem por informações e a serem os protagonistas do seu processo de aprendizagem.

Novas formas de avaliação

Para cumprir com o objetivo de avaliar os conhecimentos dos estudantes, as avaliações precisam ir além dos trabalhos escritos e das provas. Afinal, cada aluno tem um perfil próprio, então, o aprendizado ocorre de forma distinta.

As avaliações alternativas permitem uma análise mais completa e precisa. Elas mostram conhecimentos teóricos e outros aspectos da aprendizagem, podendo ser utilizadas como um treinamento para agir em situações do dia a dia.

Debates, trabalhos interdisciplinares e práticos, por exemplo exigem o uso de competências e habilidades não necessariamente relacionadas aos conhecimentos acadêmicos. Debates avaliativos, por exemplo, fazem com que o aluno consiga expressar-se com desenvoltura, construir bons argumentos, selecionar informações e saber respeitar e ouvir as opiniões de outras pessoas.

O debate também é uma boa opção, pois incentiva a formação do senso crítico, promove a socialização e desenvolve habilidades comunicativas. Além disso, é uma oportunidade para estudantes com alguma dificuldade expressar seus pensamentos em palavras e mostrar se dominam o assunto estudado.

Educação mais humanizada

O agravamento da situação de vulnerabilidade e da crise social que muitas famílias enfrentaram pelo impacto da perda de renda e de familiares exigirá uma ressignificação da educação.

Os professores devem ter uma visão mais atenta para as mudanças que aconteceram no mercado e estar preparados para formular estratégias que possam atender essas novas demandas. Conceitos como habilidades socioemocionais e metodologias ativas, que já eram utilizadas nas grades curriculares, estarão ainda mais presentes.

Logo, haverá um estímulo maior ao protagonismo e à autonomia dos estudantes, assim como a adoção de práticas educativas por meio dos projetos.

Valorização da cidadania

A cidadania é um conceito muito trabalhado em várias instituições de ensino. Entretanto, o estudante nunca teve a oportunidade de compreender a real importância de adotar boas práticas na sociedade como agora.

Durante o período da pandemia, a cidadania deve estar em evidência, pois vivemos de maneira interconectada e não existem mais questões e ações isoladas. Isso é representado pelo uso das máscaras, que faz com que a pessoa se previna e proteja também os indivíduos ao seu redor.

Nas instituições de ensino, será bastante comum trabalhar algumas situações que incentivam e envolvam boas práticas de cidadania. Ao compreender a inter-relação entre pessoas, o aluno consegue pensar nos impactos de suas ações em todos os contextos e níveis.

Gamificação

Oferecer jogos de aprendizagem para os estudantes é outra tendência da educação pós-pandemia. Por meio de recompensas e pontuações, o aluno será convidado a jogar e aprender de maneira mais divertida.

Além disso, o perfil desses estudantes também mudou bastante nos últimos tempos. O modelo de ensino tradicional já não consegue atrair e manter a motivação. Nesse sentido, a tecnologia pode ser utilizada para dinamizar as atividades, tornando o aprendizado mais interativo, o que garante mais autonomia para alunos e professores.

Assim, o educando é instigado a explorar os conteúdos didáticos para encontrar respostas e evoluir no jogo. Ao inserir a gamificação no projeto pedagógico, os professores podem estimular os estudantes a aprenderem de forma mais dinâmica e leve.

Como vimos, a educação pós-pandemia sofrerá alterações nos seus pontos socioemocionais e e estruturais. Ao conhecer as novas tendências, você saberá como é possível aplicá-las de acordo com as peculiaridades da instituição de ensino, oferecendo aos estudantes um ambiente mais adequado a esse novo tempo.

Gostou do post e quer complementar a sua leitura? Então, saiba quais são os desafios da tecnologia e educação e como implementá-la no ensino!

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