liderança de alta performance

Liderança de alta performance: como aplicá-la na IES?

Lyceum - Acervo Acadêmico Digital

Uma liderança de alta performance, independentemente do segmento, é bastante valorizada. No contexto acadêmico, o profissional capaz de desenvolvê-la exerce o papel daquele líder que vai além do mero propósito de atingir metas de captação e, por exemplo, fazer uma gestão de permanência de alunos de excelência.

Ele é capaz de motivar todos os integrantes do quadro de pessoal da Instituição de Ensino Superior (IES) a atingir melhores resultados. Além disso, esse profissional deseja se sentir reconhecido por tais habilidades.

Atualmente, você diria que vem atuando como um líder de alta performance? Aliás, você compreende a importância de fazê-lo em uma IES e quais são as particularidades desse estilo de liderança? Neste artigo, abordamos esses e outros pontos igualmente pertinentes. Continue a leitura!

O que realmente se pode entender por liderança de alta performance?

Não importa de qual esfera estejamos falando, o fato é que a liderança de alta performance pode ser compreendida como um processo associado ao desenvolvimento de novas técnicas no que diz respeito ao modus operandi de uma instituição. Geralmente, esse líder desempenha suas atribuições sob pressão, mas a adrenalina do cotidiano se torna o combustível que o encoraja a alcançar resultados extraordinários.

Sob essa perspectiva, é possível afirmar que o líder de alta performance colabora ativamente para o crescimento dos liderados. Diferentemente do que muitos pensam, essa linha de liderança não é algo inerente ao DNA do indivíduo, ou seja, não se trata de uma capacidade inata, mas de uma habilidade que pode ser desenvolvida.

Por que é interessante desenvolvê-la no contexto acadêmico?

A realidade é que, quando se trata da formação de líderes em IESs, são dois os desafios iniciais que se apresentam. O primeiro é inerente ao desenvolvimento de qualquer estilo de liderança e está relacionado ao engajamento dos profissionais — que, muitas vezes, acreditam já ter aptidão para esse exercício.

O segundo é que grande parte daqueles que assumem posições de liderança no contexto acadêmico são docentes. Isso quer dizer que, via de regra, é natural que já tenham preferências quanto às metodologias de ensino-aprendizagem e larga experiência no assunto.

O ponto central — que é onde, efetivamente, o problema reside — é que, cada vez mais, a inovação se torna indispensável para a sobrevivência e para a evolução sustentável das instituições. É fundamental contar com estratégias de gestão acadêmica de alto impacto e, principalmente, alinhadas às demandas do mercado.

Nesse contexto, de que forma os gestores podem desenvolver a capacidade criativa e incentivar a permanente reinvenção da IES, envolvendo os docentes, os membros da equipe e toda a comunidade acadêmica nessa empreitada? A resposta é simples: por meio da liderança de alta performance.

Como esse estilo de liderança ajuda a manter a equipe motivada e a produtividade alta?

Os profissionais que conseguem desenvolver uma liderança de alta performance se tornam aptos a gerir uma IES inteligente e com o potencial de fazer uso do seu conhecimento para obter uma vantagem competitiva perante as demais. Esses líderes têm a visão de que o sucesso da instituição depende diretamente da construção e da velocidade de aplicação do conhecimento.

Eles sabem como ensinar aos demais a sair do lugar-comum, inspirando outros profissionais a elevarem o próprio desempenho em prol do crescimento interno. Assim, alguns integrantes da comunidade acadêmica aguardam a tomada de decisão da liderança, mas, na ausência de “respostas prontas”, o líder os auxilia na descoberta do caminho.

Da mesma forma, há rigor — na medida certa — no comando. Isso significa dizer que a conquista da autoridade não se dá por meio da rigidez, mas da incitação natural dos colaboradores a mostrarem mais do que meramente o básico.

Além disso, há foco voltado para os objetivos, já que a liderança de alta performance é marcada pela total atenção direcionada àquilo que se almeja. O líder é capaz de gerir suas atividades sem deixar de focar no estímulo do time, contornando acontecimentos que provoquem negatividade emocional e/ou física.

Quais são as características do profissional que desempenha essa função?

Em suma, o líder de alta performance tem como propósito ajudar os liderados no aperfeiçoamento das suas aptidões. Entre as principais características desse profissional, é possível elencar:

  • a habilidade de ajudar os demais a reconhecerem os próprios talentos;
  • a capacidade de estimular o desenvolvimento da inteligência emocional na equipe;
  • a preferência pela gestão por meio do ensinamento em detrimento da mera imposição de regras e de ordens;
  • a disponibilidade de auxiliar na descoberta de eventuais insuficiências que têm o potencial de prejudicar a performance, tanto dos times e da comunidade acadêmica quanto da IES de forma geral;
  • o interesse em ajudar na escolha dos melhores caminhos rumo aos objetivos profissionais — e até pessoais — dos liderados;
  • o ímpeto de comemorar as realizações do time, demonstrando reconhecimento;
  • a aversão ao julgamento, mas, no sentido oposto, a vontade genuína de incentivar a busca pela independência e pela autoconfiança por parte do time.

Além disso, há que se pontuar que a liderança de alta performance abarca:

  • a orientação para resultados;
  • a firmeza no comando;
  • a sabedoria nas escolhas de novos talentos;
  • a capacidade de adaptabilidade;
  • a gestão estratégica.

Como exercer a liderança de alta performance?

No cotidiano de uma IES, a liderança de alta performance, na prática, deve ser exercida a partir da observância de uma espécie de passo a passo, que elencamos a seguir:

  • estabeleça o alinhamento de metas e objetivos com os times — e, quando cabível, com a comunidade acadêmica;
  • conheça a fundo as competências principais de cada colaborador que integra o quadro de pessoal;
  • trace políticas internas claras e bem definidas;
  • comunique-se com clareza e de forma frequente com todos;
  • evite, tanto quanto possível, microgerenciar as equipes;
  • promova treinamentos e/ou reciclagens regularmente;
  • incentive a criatividade e a inovação;
  • reconheça e recompense os esforços, sejam eles coletivos, sejam eles individuais;
  • incorpore ferramentas digitais e sistemas de gestão educacional voltados para a melhoria dos processos, a diminuição de custos e a otimização da gestão.

Como visto, a liderança de alta performance — bem como a receptividade ao novo — é fundamental para preservar a evolução contínua da IES no mercado. Nesse sentido, é indispensável saber como desenvolvê-la, a fim de que sejam implementadas ações de alto impacto na instituição e que estejam em conformidade com o mercado, sempre em constante mutação.

Aproveitando o gancho do tema, que tal conferir o nosso artigo sobre o papel do gestor escolar frente aos desafios relativos à educação?

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