EAD 2022: saiba quais as perspectivas para os próximos anos

Embora já viesse ganhando cada vez mais espaço, foi a partir do ano de 2020, com a inesperada pandemia do novo coronavírus, que o EAD (ensino a distância) se consolidou. Inclusive, a tendência continuou em expressivo crescimento no ano seguinte: um levantamento da 11ª edição do Mapa do Ensino Superior 2021, com dados divulgados pelo Instituto Semesp, revelou que houve um aumento de 9,8% na modalidade no primeiro semestre.

No entanto, engana-se quem pensa que o formato, após a retomada das aulas presenciais, será preterido pelos graduandos. Estima-se que, em se tratando da EAD 2022, o número de alunos matriculados na modalidade não presencial será superior ao da modalidade presencial.

Inicialmente, havia uma projeção dos pesquisadores de que isso apenas aconteceria no ano de 2023, no entanto, o aumento do desemprego e as quedas nos índices de renda da população provocados pela COVID-19 apontam para a aceleração desse processo.

Contudo, quais são, de fato, as expectativas para os próximos anos? Além disso, como uma Instituição de Ensino Superior (IES) pode se preparar para estruturar melhor a sua oferta de cursos nesse período? Neste post, abordaremos esses e outros aspectos. Confira!

Quais são as tendências da EAD 2022?

A maior popularização da EAD demanda que as IES invistam cada vez mais na integração e na flexibilização dos currículos, acrescentando recursos multicanais e não mais restringindo o processo de ensino-aprendizagem ao espaço físico.

Naturalmente, a Internet é a melhor aliada nesse sentido, mas ainda que muitos graduandos sejam nativos digitais, é indispensável que a instituição esteja devidamente preparada para oferecer uma experiência positiva aos discentes — de ponta a ponta.

Algumas ferramentas, como podcasts, aulas on-line e publicações nas mídias digitais, podem não só manter os estudantes mais envolvidos e engajados, mas também promover aulas mais interativas. No entanto, em relação às tendências, é possível ir além, citando:

• a personalização do ensino, que está cada vez mais em debate, já que, atualmente, sabe-se que as pessoas aprendem das mais distintas maneiras. Assim, torna-se imperativo oferecer oportunidades distintas de aprendizagem aos discentes, o que, até mesmo, torna a IES mais inclusiva, com a valorização das diferenças e o respeito às limitações individuais;
• o ensino híbrido, que representa — pode-se assim dizer — “o melhor dos dois mundos”, combinando as aulas online com os encontros presenciais;
• o maior investimento na experiência do estudante, haja vista que, no formato EAD 2022, há, sim, uma busca maior pela manutenção do bom relacionamento entre o discente e a IES. Assim, há também uma procura mais expressiva por docentes mais bem preparados, pela implementação de métodos interativos de aprendizagem, pela adoção de tecnologias interativas etc.

Como uma IES pode se modernizar para estruturar a sua oferta de cursos adequadamente?

A grande realidade é que a educação a distância é uma tendência que veio para ficar. Nesse sentido, tanto no Ensino Superior quando no próprio Ensino Básico, torna-se fundamental que a instituição se prepare de modo adequado para não somente lidar com a transição para o novo modelo, mas também para garantir uma atuação otimizada. Nesse sentido, o ponto de partida, sem dúvida alguma, é recorrer à tecnologia — que é a maior aliada das unidades nesse processo.

Inclusive, uma excelente medida é buscar implementar um software voltado à gestão de instituições de ensino em geral. Não há dúvidas de que, atualmente, a educação é digital, então, é imperativo dispor de um sistema de gestão acadêmica que seja completo, conectado a fornecedores múltiplos e que esteja disponível 24 horas por dia, sempre pronto para a inovação e a otimização dos processos da sua IES.

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