Saiba como incentivar a diversidade nas instituições de ensino

Ao longo da vida, os alunos vão se deparar com pessoas diferentes em relação à religião, valores, cultura, expressão da sexualidade, interesses, cor da pele e configurações familiares. Ensinar a conviver e incentivar a diversidade é também função da instituição de ensino, que tem um importante papel na formação dos futuros profissionais do mercado de trabalho.

Pensando nisso, preparamos um post especial com algumas recomendações para que a sua instituição de ensino reflita sobre ações para incentivar a inclusão e a diversidade. Confira as nossas dicas!

Oferecer bolsas de estudo 

Programas de bolsas de estudo, como os que favorecem estudantes de baixa renda, colaboram para a democratização do ensino. Elas são benéficas tanto em instituições que oferecem os níveis fundamental e médio, quanto nas de ensino superior.

Com as bolsas de estudo, os alunos mais velhos conseguem chegar ao ensino superior. Já os mais novos também se beneficiam de programas dedicados aos níveis médio e fundamental. Afinal, eles passam a estudar em escolas de alto nível e melhoram a qualidade do aprendizado.

Assim, isso garante um maior nível de diversidade e inclusão dentro da sua instituição de ensino, em vez de priorizar somente os estudantes de renda mais alta.

Criar políticas específicas de diversidade e inclusão

Para que a instituição se torne efetivamente mais inclusiva, ela deve se orientar por normas claras, que estabeleçam as estratégias e as ações a serem tomadas.

Isso pode ser feito por meio dos documentos conhecidos como política de diversidade, que ajudam os gestores a traçarem objetivos mais precisos no que se refere à diversidade. Nesse sentido, é fundamental envolver o núcleo pedagógico da instituição e colher dicas de especialistas no assunto.

Promover eventos culturais

A troca de experiências culturais é especialmente importante para garantir um ambiente inclusivo. Isso pode ser feito por meio de eventos que promovam o engajamento dos alunos e ainda ajudem no aprendizado como um todo.

Por exemplo, se a intenção é abordar de maneira mais leve e objetiva temas como as cotas raciais ou a discriminação, é possível produzir eventos com tendas temáticas, trazendo profissionais da área para falar com propriedade sobre esses assuntos. Isso dissemina o conhecimento e a empatia por parte dos alunos e dos profissionais da instituição.

Criar espaços próprios de discussão

Disponibilizar ambientes para que os alunos se encontrem a fim de discutir assuntos relacionados à diversidade é uma ação fundamental para que a instituição se torne mais inclusiva. Afinal, não adianta submetê-los a regras de cima para baixo, sem apresentar os temas à comunidade.

Esse tipo de atitude fomenta a criação de coletivos e grupos de discussão, o que torna a busca por diversidade uma característica natural da instituição de ensino. Isso também impacta a busca de novos estudantes, já que os pais também procuram organizações inclusivas querem se informar sobre as melhores opções.

Contratar profissionais representativos

É de fundamental importância que todos os funcionários, desde os colaboradores administrativos até os gestores, passando pelos professores, estejam alinhados na busca por esse ideal.

Dessa forma, é preciso que eles saibam dialogar e lidar com as diferenças. Afinal, não adianta muito ter professores que incentivem a diversidade se o resto do corpo de profissionais age de modo diferente.

Não é necessário dispensar os trabalhadores que ainda estão se adaptando aos novos tempos, mas é preciso treiná-los de acordo com as novas exigências. Por meio da política de diversidade aliada à gestão da permanência de alunos, é possível montar uma equipe que esteja inteiramente de acordo com essas diretrizes.

Esse departamento está na linha de frente nas políticas de diversidade e inclusão e deve transmitir essas referências por meio de treinamentos de conscientização e recrutamento de novos funcionários.

Estabelecer políticas efetivas de educação inclusiva

A escolha de políticas mais incisivas começa pela revisão das diretrizes do projeto pedagógico. Para conseguir modificá-lo de forma significativa, é importante estabelecer parâmetros relacionados à propagação do conhecimento e aos comportamentos do corpo docente e dos demais colaboradores.

Dessa forma, os gestores escolares conseguem traçar objetivos e metas realistas para prover boas condições a pessoas com deficiência, por exemplo. Algumas dessas políticas de educação inclusiva devem conter:

  • adequação das instalações aos estudantes que requerem condições especiais;
  • contratação de profissionais de apoio para dar suporte a esses alunos;
  • ações de acolhimento;
  • promoção de estratégias direcionados ao convívio social na instituição;
  • diálogo próximo com as famílias;
  • capacidade de medir o desempenho de acordo com as condições cognitivas de cada aluno.

Utilizar recursos tecnológicos

Considerando-se o exemplo das metodologias ativas de aprendizagem e o da personalização e adequação do ensino, a aplicação de recursos multifuncionais e tecnologias específicas para a utilização em sala de aula podem contribuir para a educação inclusiva.

Esses recursos são especialmente importantes para que o aluno tenha diferentes experiências em sua aprendizagem: dessa forma, será possível combinar conteúdos visuais e auditivos. Assim, até mesmo os estudantes com deficiência serão contemplados por um ensino de alto nível.

Os gestores têm o papel de investir adequadamente na utilização desse tipo de ferramenta. Isso porque os estudantes portadores de deficiência visual ou auditiva conseguirão aprender junto aos demais, ainda que dentro do seu próprio ritmo. Além disso, será possível realizar diagnósticos de aprendizado de acordo com cada estudante.

Realizar adequações nas instalações

Inserir políticas de inclusão em sua instituição não se limita unicamente a aplicar cotas e bolsas de estudos. Garantir o acesso facilitado e a locomoção dos alunos com deficiências que afetam a locomoção é outro fator essencial para garantir uma organização mais aberta.

Assim, é preciso pensar em um projeto de acessibilidade, que preveja a adaptação da propriedade, com banheiros acessíveis, corrimãos seguros e rampas de acesso. Além disso, é fundamental checar as mudanças previstas pela legislação aplicável, como elevadores e acessos diversos.

Como foi possível perceber no post, buscar a diversidade nas instituições de ensino é essencial para você sinalizar à comunidade que a sua escola se adapta às necessidades de diferentes alunos.

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