Feedback para alunos

Como dar feedback para alunos de forma eficaz? Entenda

feedback é uma parte essencial do aprendizado e, simultaneamente, um dos compromissos que devem fazer parte da rotina de todo educador. Para ser efetivo, um feedback para alunos não atribui tanta ênfase ao desempenho deles, pois isso pode ofuscar o que realmente interessa: saber que eles entenderam, de fato, em quais pontos precisam melhorar.

A análise crítica das próprias ações é provocada da maneira mais confortável e amigável possível quando o feedback preza por características como clareza, praticidade e relação com determinado objetivo maior. Sem isso, a avaliação feita por um professor ou qualquer outro supervisor pode acabar sendo contraproducente e não contribuir para o aprendizado.

No decorrer deste post, vamos explicar mais sobre a importância do feedback para alunos e como aplicá-lo de forma natural na sua rotina. Confira as dicas que separamos!

Qual é a importância do feedback para alunos?

A avaliação dos alunos na instituição de ensino não acontece apenas por meio de provas e outros métodos avaliativos. Quando essa é a realidade, o processo de ensino-aprendizado se torna “engessado” e pouco atrativo para os alunos. O feedback surge para evitar essas situações e contribuir com o atendimento humanizado.

Um retorno claro e sincero instiga o aluno a estudar, melhorar e evoluir, pois mostra que o processo de aprendizagem da escola está voltado para ele. As críticas construtivas mostram em quais pontos o aluno precisa melhorar e como os bons resultados podem contribuir, efetivamente, para o futuro.

Outra vantagem do feedback é a melhoria no relacionamento. Quando os alunos obtêm um retorno objetivo sobre uma atividade avaliativa ou determinado comportamento, eles sabem o que os professores querem e podem cobrar no futuro.

O que um feedback precisa ter para ser realmente efetivo?

Veja, a seguir, quais são os elementos centrais que constroem um bom feedback para os alunos.

Clareza

A transparência no momento do feedback é de total importância para o aprendizado. Se o professor diz apenas que a apresentação do trabalho ficou “muito boa”, mas não explica os motivos da sua avaliação, o aluno não tem como saber exatamente quais pontos levaram seu trabalho àquele parecer.

A mesma coisa acontece com feedbacks negativos. Sem justificar os motivos da avaliação e ressaltar aspectos positivos, o retorno do professor fica parecendo um julgamento frio, sem demonstrar empatia com o aluno.

Praticidade

A pessoa que ouve um feedback precisa saber exatamente como chegou no seu desempenho e o que deve fazer em seguida. Se isso ficou claro no momento da avaliação, o feedback foi prático e cumpriu seu papel de fazer uma crítica construtiva.

Sem a parte do que fazer para melhorar, a avaliação do professor joga para o aluno toda a responsabilidade de descobrir como evoluir. Ao saber o próximo passo, o aluno se sente realmente orientado e mais confiante para melhorar.

Relação com um objetivo

Quando o professor realmente entende a importância do feedback para alunos, pode usá-lo com facilidade a favor dos propósitos pedagógicos da instituição de ensino. É importante conectar o feedback aos objetivos de ensino, o que pode tornar a linguagem do professor ainda mais didática.

Como dar o feedback para alunos?

As estratégias que separamos a seguir contribuem para que o seu feedback seja mais natural e amigável para os alunos. Talvez você já aplique algumas delas sem nem mesmo perceber.

Nesse caso, vale a pena fazer com que essas estratégias sejam ações conscientes na sua rotina, de modo que você consiga sempre aperfeiçoá-las e perceber como os alunos estão reagindo. Confira!

Avalie no momento certo

Quando o professor usa o feedback para melhorar o aprendizado do aluno, a avaliação costuma acontecer logo em seguida à apresentação do desempenho.

Fica mais fácil para o aluno se conectar aos seus próprios erros e aos pontos positivos logo após uma apresentação de trabalho ou o recebimento de uma nota de prova, por exemplo. Além disso, quanto mais cedo ele entender em que deve melhorar, mais tempo terá para se recuperar.

Use uma linguagem amigável

A pior coisa que pode acontecer é o aluno perguntar ao professor o que ele quis dizer com as observações feitas na prova. Quando o feedback por escrito não fica claro, a melhor alternativa é chamar o aluno para uma conversa particular e fazer as recomendações pessoalmente.

É preciso ter a certeza de que o feedback para alunos cumpriu seu propósito. Para isso, uma linguagem amigável, próxima do aluno, é sempre a melhor opção, seja pessoalmente, seja por escrito.

Esclareça o que justifica suas opiniões

É importante considerar os alunos individualmente, e isso passa pelo desempenho específico de cada um, ressaltando-o no feedback.

Nada mais desalentador do que receber um comentário genérico quando o aluno está na expectativa sobre o que o professor vai dizer. Dar um feedback é explicar exatamente o que está acontecendo e o que precisa ser melhorado. Então, procure esclarecer suas justificativas.

Tenha consistência

A consistência é uma característica importante do feedbackO aluno precisa sentir que o professor está seguro nas suas avaliações para aceitar as recomendações feitas. Quando há alguma contradição entre uma avaliação e outra, ele acaba se sentindo inseguro sobre o que precisa fazer.

Sempre que o professor observar um erro na sua avaliação, é importante admitir e corrigir o equívoco.

Mantenha o acompanhamento

feedback não precisa ser a parte final de uma avaliação. Depois que o aluno identifica suas falhas, ele dá início a uma nova jornada de aprendizado, e o professor pode ajudá-lo a ultrapassar os novos desafios.

Os alunos com resultados abaixo da média precisam de um acompanhamento de perto, talvez até com uma comunicação mais próxima entre a família e a escola. Aqueles com bons resultados também precisam do acompanhamento regular dos professores, pois isso os incentiva a sempre alcançarem melhores resultados.

feedback para alunos deve ser pensado de forma cuidadosa. Assim, eles são motivados a buscar sempre uma evolução, sem que isso leve ao sentimento de incapacidade de alcançar objetivos maiores.

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