empregabilidade dos estudantes

Como melhorar a empregabilidade dos estudantes?

O ritmo frenético do mercado de trabalho demanda uma série de competências técnicas e comportamentais que, muitas vezes, as Instituições de Ensino Superior (IES) não proporcionam aos seus alunos. Isso, é claro, impacta negativamente no desempenho profissional dos recém-formados.

Mas como resolver esse paradigma? Como aumentar a empregabilidade dos estudantes?

Neste artigo, vamos mostrar que com iniciativas simples é possível dar aos estudantes as ferramentas certas para que eles se destaquem nesse quesito, tornando-se candidatos mais bem preparados e competitivos. Confira nossas ideias e dicas!

Optar pelas metodologias de aprendizagem ativa

Iniciamos dizendo que as metodologias ativas são importantes para a formação de bons profissionais, uma vez que elas promovem o aluno ao posto de protagonista de sua aprendizagem.

Por meio de abordagens como aprendizagem baseada em projetos (Project-based learning), sala de aula invertida e estudos de caso, os estudantes são levados a alimentar uma postura ativa frente à própria construção de conhecimento.

Perceba: a postura passiva estimulada pelo sistema tradicional de ensino, com aulas expositivas e conteúdo essencialmente teórico, tende a formar indivíduos acomodados. Esse comportamento, é claro, vai se repetir uma vez que ele ingressar no mercado de trabalho como candidato a uma vaga.

É, portanto, essencial incutir desde os primeiros semestres a importância de ser proativo, de pensar de forma interdisciplinar, de canalizar o foco para a resolução de problemas, de colaborar respeitosamente com pares e de saber transformar teoria em prática. As metodologias ativas são mecanismos adequados para instigar essa postura!

Infográfico Metodologias Ativas: como aplicá-las

Investir em oportunidades práticas e parcerias com empresas

É fundamental também que a IES invista nos currículos de seus cursos. Não adianta contratar professores capacitados, se o ensino for meramente teórico. É preciso deixar o terreno fértil para que os alunos testem na prática os conceitos aprendidos.

Independentemente do curso, uma carga horária prática alta será relevante para o dia a dia da profissão.

Programas de estágio e aprendiz servem de exemplo nesse sentido, já que dão aos jovens a oportunidade de participar de forma remunerada de uma empresa, enquanto adquirem experiência.

As IES privadas podem se inspirar no modelo e criar uma rede análoga de oportunidades para seus alunos, estabelecendo parcerias com empresas, as quais abrirão vagas de estágio e trabalho em meio período para os alunos.

Para gerir uma rede de oportunidades para seus alunos, o ideal é utilizar um sistema de empregabilidade que aproxime empresas parceiras e comunidade acadêmica.

O Lyceum, por exemplo,  é um sistema de gestão educacional que conta com um módulo de empregabilidade para aproximar a IES de seus alunos. O objetivo é auxiliar os jovens a ingressarem no mercado de trabalho e a encontrarem oportunidades de remuneração adequada.

Esse viés prático do curso vai facilitar a inserção do futuro profissional em um mercado de trabalho que exige cada vez mais experiência.

Incentivar o domínio de um segundo idioma

Incentivar os alunos na aquisição de um segundo, e até terceiro, idioma também é um acelerador de contratação. Hoje, saber falar inglês fluentemente é uma exigência quase onipresente entre as empresas.

Portanto, criar oportunidades para que o aluno aprenda o idioma e o pratique dentro do campus é dar a ele uma vantagem em relação à futura concorrência. O mesmo acontece com oportunidades de intercâmbio, que também são possíveis pela associação da IES com multinacionais, universidades estrangeiras ou agências especializadas.

Essas oportunidades gerarão vivências, as quais mostrarão aos futuros recrutadores o engajamento do profissional em se diferenciar e adquirir competências que contribuam para seu bom desempenho uma vez contratado.

Propiciar a conscientização e o treinamento das soft skills

Você certamente conhece o termo “soft skills” e como ele é fundamental dentro de uma organização, não é verdade? O problema é que muitos estudantes não têm noção do que são essas habilidades e nem de seu papel na manutenção de um cargo.

As competências comportamentais, ou socioemocionais, englobam a habilidade de se expressar bem e falar em público, dominando o nervosismo; de trabalhar em equipe; de se relacionar bem no ambiente de trabalho; além da empatia e da capacidade de liderar.

Promover oportunidades de conscientização e treinamento das soft skills entre os alunos é prepará-los para o competitivo e exigente mercado e para o mundo corporativo. Palestras, workshops, consultorias, cursos, enfim, há muitas maneiras de proporcionar o treinamento dessas habilidades.

Promover encontros e treinamentos de marketing pessoal

Na mesma linha das soft skills, muitos recém-formados deixam a desejar na elaboração de seus currículos e na apresentação de seu histórico. Muitos cometem erros graves de português e não sabem como expressar em palavras suas habilidades e diferenciais.

Assim como a deficiência na interpretação textual, a barreira da escrita é uma deficiência que vem do Ensino Médio, mas que pode ser revertida na graduação.

Oferecer cursos de Português e Marketing Pessoal voltados à inserção no mercado de trabalho e à elaboração de currículos e cartas de apresentação são formas de fornecer ao estudante os instrumentos adequados para que ele se posicione bem.

Outra iniciativa é estimular, desde cedo, grupos de leitura focados na interpretação textual. Não há uma área de atuação que não vá se beneficiar desse treinamento!

Por fim, uma vantagem que pode surgir aqui é o networking; o contato do aluno com colegas e professores de diferentes áreas do conhecimento. O ganho de experiência e capacitação é real e aumentará a empregabilidade dos estudantes, no curto e no longo prazo.

Fomentar a autonomia para aumentar a empregabilidade dos estudantes

Todas as ideias e dicas que compilamos até aqui, perceba, caminham da mesma direção: dar ao aluno autonomia. No mundo complexo em que vivemos, cheio de inovações tecnológicas e flutuações econômicas, é fundamental ser criativo, proativo e autônomo para conseguir ingressar no mercado de trabalho.

A regra é simples: quem não se diferencia de alguma forma não é notado e dificilmente encontrará uma via de acesso.

É responsabilidade da IES aumentar a empregabilidade dos estudantes e garantir que eles sejam valorizados. Para isso, é preciso incutir um senso de autonomia, tanto no processo de aprendizagem quanto na vida profissional, por meio das metodologias ativas, do incentivo ao aprendizado de outros idiomas, da facilitação de estágios e do treinamento das soft skills.

Como você pôde notar, a criação de cursos e workshops para treinar as habilidades de escrita e interpretação textual também são formas eficazes de aumentar a empregabilidade dos estudantes.

Nossas ideias inspiraram você a empregar novas abordagens e a repensar a relação entre as IES e a empregabilidade dos estudantes? Então compartilhe este artigo nas redes sociais e nos ajude a divulgá-lo!

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